sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013


  Jogo Persuasivo

      Foi como num jogo persuasivo sem compromisso de adivinhações que tudo começou, foi poder tocar suas mãos, olhar nos teus olhos e supostamente adivinhar seu futuro. Não precisei ser vidente para descobrir que neles vi o reflexo da tua fragilidade emocional, neles vi talvez uma mistura de bondade, pedaços de romantismo, astúcia feminina e muita beleza. Tentei paralelizar as curvas de suas mãos com o traçado do teu sorriso, o efeito produzido pelas combinações de linhas foi extasiante, principalmente quando de maneira envolvente caía na lábia desse trovador charlatão. Ironicamente em meio às respirações e risadas surgiu um ar de coincidência: O leitor seria uma, sem mencionar o nome vitorioso, ou até mesmo o antônimo que sugeri ao teu primeiro nome. Sem lirismo digo que o prazer foi todo meu. Jogo Persuasivo

                                                                                                 V. Hugo Galdino






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