sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013


  Jogo Persuasivo

      Foi como num jogo persuasivo sem compromisso de adivinhações que tudo começou, foi poder tocar suas mãos, olhar nos teus olhos e supostamente adivinhar seu futuro. Não precisei ser vidente para descobrir que neles vi o reflexo da tua fragilidade emocional, neles vi talvez uma mistura de bondade, pedaços de romantismo, astúcia feminina e muita beleza. Tentei paralelizar as curvas de suas mãos com o traçado do teu sorriso, o efeito produzido pelas combinações de linhas foi extasiante, principalmente quando de maneira envolvente caía na lábia desse trovador charlatão. Ironicamente em meio às respirações e risadas surgiu um ar de coincidência: O leitor seria uma, sem mencionar o nome vitorioso, ou até mesmo o antônimo que sugeri ao teu primeiro nome. Sem lirismo digo que o prazer foi todo meu. Jogo Persuasivo

                                                                                                 V. Hugo Galdino








  Noite de Domingo

      Queria numa noite de domingo você.  Quero abraçar você, sentir você, respirar você. Quero na tua boca desenhar meu beijo úmido.  Quero velejar bravamente sobre teu corpo descobrindo novas terras e horizontes, novas curvas e rotas. Quero ouvir tua respiração ofegante enquanto deslizo a mão no seu corpo despido, e assim concretizaremos o amor. E quando sentir meu coração batendo mais forte peço-te que me beije, me beije com alma, mas como nunca beijou ninguém. Quero sentir a pureza do teu corpo ambulante, devo querer isso porque sou um projeto de amor pronto pra ser construído, ou porque talvez eu seja uma construção de paixão sem projeto, embora essa conspiração debilitada só te queira sem se importar. Quero me sentir em você, quero ouvir o ritmo que teu corpo. Quero pedir teu coração definitivamente como numa troca, pois o meu já lhe pertence inteiramente. 
                                                                                                    
Victor H. Galdino .