segunda-feira, 22 de abril de 2013

HOLOFOTE


   Presumiria um grande amor que não coubesse no bolso, um amor que matasse a sede interior, almejaria uma afeição que escorresse sobre os corpos, uma ternura que insistisse que os corações batessem. Um amor que não ligasse para o destino, para tempo, que inventasse o amanhã, que inventasse os dias, as horas, como um holofote que clareasse a vida, mas tudo isso caberá ao tempo entregar.  Faz bem mergulhar na própria alma, pois nadar contra a maré é ousado, mas se isso trouxer felicidade aconselho-te: Vá e não tenha medo de afogar-se, se fizer seu coração vibrar valerá a pena. 

        VICTOR HUGO GALDINO
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